Akishoki, as crônicas do outono

O início do universo, as aventuras dos deuses, os heróis lendários, o começo do império e dos clãs. A era mitológica narra as histórias que deram origem a Akiteikoku, a cultura e sociedade dos akijins, muitas destas histórias nortearam os ritos religiosos, o comportamento dos akijins, suas relações com a vida, a morte, familiares e modo de vida. O tempo quando os deuses e deidades moviam as peças do jogo. Nesta era, surgem tribos que dominam regiões, a tribo de Shirogahara adquire proeminência e coloca as outras sob seu julgo dando origem a Akiteikoku, o império outonal.

As duas tribos divinas eram os shingamis liderados por Tenshin, o deus do céu, e os magamis liderados por Doshin, a deusa da terra, os primeiros eram deuses de pura bondade e os segundos de pura maldade. Houve uma tentativa de paz entre as tribos com o noivado de Izanami-no-megami dos shingamis com Izanagi-no-mikoto dos magamis. A guerra entre eles terminou com a vitória dos shingamis, que exilaram os magamis para Tokoyo-no-kuni, o mundo eterno, e a partida do casal Izanagi-no-mikoto e Izanami-no-megami para Lith.

Relata a vida de Izanagi-no-mikoto e Izanami-no-megami em Lith, o casamento e o nascimento de seus filhos. A morte de Izanami-no-megami e a ida de Izanagi-no-mikoto para Yomi-no-kuni a fim de resgatar sua esposa. A história termina com Izanagi-no-mikoto encontrando uma tribo de humanos e enviando seus filhos para o céu.

A história então é assumida pelas Três Nobres Crianças: Taiyou-no-megami, a deusa do sol, Tsuki-no-mikoto, o deus da lua, e Arashi-no-mikoto, o deus das tempestades, e acaba com Ninigi, o neto de Taiyou-no-megami tomando Akiteikoku para si.

A primeira era é marcada pela expansão do império e dos primeiros clãs samurais.

Este período tem fim junto com a Yuurei-no-taisen, a guerra dos espíritos, quando os akijins dominam a forja do bronze e criam as primeiras tsurugi-no-shintai, as espadas retas residências de espíritos. Os samurais akijins principiam no aprendizado da mahou e do onmyoudo com os mahoutsukais.

A primeira era é marcada pela formação do Akiteikoku e dos primeiros clãs. Este período tem fim junto com a Yuurei-no-taisen, a guerra espiritual, quando os Kairus aprendem a forjar bronze, criam as tsurugi (espadas de lâmina reta) e passam a utilizar mahou.

Surgem os clãs dedicados ao culto as Yaoyorozu-no-kami, as oitocentas miríades de kamis.

As viagens de Hiro por Akiteikoku. A submissão das tribos, o estabelecimento das leis e o surgimento do clã Ookami. Ookami Hiro é o herói da história do império, suas viagens são contadas as crianças, são temas de festivais, pinturas, músicas e servem para demonstrar como uma pessoa nascida no império deve se portar em todas as situações.

O primeiro desafio dos akijins veio quando os espíritos que habitavam as Kokka Mugen se sentiram ofendidos com a presença das pessoas e resolveram expulsá-los. Uma guerra entre akijins e kamigami teve eclodiu. Os akijins otimizam o desenvolvimento da mahou para enfrentá-los.

A segunda era é marcada por um breve período de paz e desenvolvimento cultural dos akijins. O Kamido, o caminho dos deuses, encontrava-se em estado tribal quando o Rishido começa a se espalhar entre as cortes. As tachis surgem seguidas das katanas e outras akitous, as lâminas outonais. Esta era termina com Oni-no-taisen, a guerra dos onis, e deixa de legado os rituais de criação das shintaiken com tachis e katanas. As yoroiden, armaduras lendárias, inspiradas pelas hagoromos dos celestiais e deuses, completam as inovações e desenvolvimentos tecnologicos desta era.

Os portões do inferno foram abertos e onis foram vomitados para Akiteikoku, a força e resistência dos onis era tão superior que os akijins precisaram criar armas e armaduras mágicas para sobreviver. As antigas tsurugis foram substituídas pelas inovadoras tachis e depois pelas ushigatanas. Os corpos dos samurais receberam as yoroiden, ou hagoromos, as armaduras lendárias.

Os onis foram um grande trauma para os akijins, eles se alimentaram deles, os escravizaram e torturaram tanto que a cultura e as religiões os absorveram como as piores criaturas que o mundo deles já viu.

As consequências da Guerra dos Onis afetaram o modo de vida dos akijins, o conhecimento das magias advindas do Jigokudo, o caminho do abismo, atiçou a curiosidade de muitos mahoutsukais e o mais proeminente deles se tornou um lich e causou a Maou-no-taisen, a guerra do rei do mal. A inabilidade do imperador lidar com esta guerra e o fim trágico para todos os akijins levou a outra guerra chamada de Kenzoku-no-sensou, a guerra dos clãs. O fim da era e da guerra dos clãs termina com o primeiro shogunato e uma total mudança na estrutura de poder dos samurais, com clãs sendo extintos e remanejados.

O desenvolvimento da cultura akijin atinge seu pico durante este período. A literatura e as artes deste período moldam tudo o que vem depois, a moda ainda é inspirada pelas vestimentas que os nobres usavam, a mahou é estudada e catalogada moldando os rituais. Esta é uma era de pleno desenvolvimento, onde os akijins estudaram e testaram muitos caminhos antes de definir as bases do futuro.

O período da queda dos clãs Tsubame e Kirin, e o surgimento de Maou, o rei do mal. O primeiro shogunato é imposto ao império.

A guerra que se mantém até os dias atuais, a guerra contra os mortos-vivos do antigo imperador Ookami Akihito, mais conhecido como Maou, o rei do mal.

A incapacidade do imperador de lidar com a ameaça de Maou, a corrupção dos funcionários públicos e o período de sofrimento que se seguiu após a expulsão do Rei do Mal para o deserto, levou os clãs a entrarem em guerra, os clãs maiores desejavam um novo shogunato com seu próprio clã no controle. Os clãs menores também viram uma janela que os permitiria ascender, afinal os clãs Suzaku e Byakko são resultados de um período parecido.

As batalhas criaram inimizades que duram até hoje, mas amizades também surgiram, os combates levaram a população a muito sofrimento, fome e mortes. Somente a ascensão de um imperador forte ao trono colocou os clãs menores contra os maiores e depois estes sob a autoridade do imperador.

Muitas regras foram criadas e modificadas para um novo mundo que surgia. Estas regras foram colocadas a teste quando a nova era começou sob aquela que seria a maior prova de todos os povos de Lith, a Moae-no-taisen, a Guerra Moae.

A quarta era se inicia com a Guerra Moae, mas termina com a volta do imperador ao poder. Após a Guerra Moae, as tribos Humi do sul ganham confiança e atacam o império, eles chegam a Miyako, a capital do império, e governam por mais de uma década, este período é chamado de Humi-no-jidai, o período dos Humi. O imperador une os clãs e os lidera até a reconquista de Akiteikoku. O período atual é chamado de Tetsutoshi, os anos de ferro, quando o império é invadido por todos os lados.

A guerra das guerras mudou a vida em Akiteikoku também, o poder dos moaes atravessou as fronteiras do império e trouxe batalhas aos akijins. O império vivia um período de isolamento, não mantendo contato com nenhuma outra nação de Lith, mas a guerra não abriu as portas de Akiteikoku, a Guerra Moae explodiu os portões e a mente dos akijins.

Com o término da guerra, a cidade de Juumankido foi escolhida pelo imperador para ser aberta aos gaijins, a intenção inicial era para que nunca mais o império ficasse sozinho durante uma guerra que afetasse o mundo todo. Contudo, o tempo passou e a mente dos akijins esqueceu o que foi a Guerra Moae, a cidade se manteve aberta, mas o comércio tomou conta de uma cidade que era para ser a porta aberta do império ao mundo.

Uma grave seca afetou os pântanos que separam Akiteikoku da Zona Bárbara. As hordas Humi atravessaram os pântanos secos e dominaram Suzaku-no-kuni, depois eles tomaram Miyako. O imperador foi levado para Azuma-toshi, a capital do oeste, uma cidade onde o imperador e sua família já encontraram refugiu antes e de lá, os planos foram feitos para expulsar a tribo Humi.

Período em que as invasões vikings no norte, dos mortos-vivos ao oeste, dos bárbaros ao sul e de piratas e monstros marinhos ao leste.