Hakuchou-shi, o clã do Cisne
Os cisnes tornam o mundo um lugar melhor, eles são poetas, músicos e atores, as peças de teatro iluminam desde a corte imperial até os festivais dos camponeses, os poemas e livros escritos por eles influenciam gerações com histórias românticas e relatos de eventos; e as músicas tocam nos corações e balançam corpos por todo o império. Mesmo que os cisnes dominem uma variedade de artes é na dança que eles se superam, os espetáculos que realizam anualmente são eventos que absorvem todas as pessoas do império. Os cisnes são os mais prodigiosos usuários do battoujutsu, a arte de sacar a espada e atacar em um movimento. Amantes das artes, os cisnes não gostam de combates, o battoujutsu é a forma que eles encontraram de resolver disputas físicas e voltar prontamente para suas vidas artísticas. Animados e elegantes, fascinantes e ótimos administradores.
Daimyou |
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Escolas | Hakuchou Ryuu |
Shimon | Cisne |
Cores | O clã dos cisnes usa o branco com detalhes em azul em suas vestimentas. |
O clã Hakuchou se uniu ao clã Byakko muito tempo depois deles se tornarem os Senhores do Oeste, os Cisnes foram convidados para suprir uma necessidade dos Tigres Brancos, a diplomacia, a vida em constante guerra contra os mortos-vivos não lhes dá tempo para política e os Cisnes aceitaram serem o rosto diplomático do oeste. Oriundos de Yukishima, o País de Gelo, eles se especializaram no saque da espada para enfrentar piratas e invasores advindos das Kokka Mugen. Muitas teorias e histórias contam que os Cisnes carregam sangue youkai em suas veias, as histórias dizem que eles são descendentes dos Yukijin, o povo do País de Gelo. O isolamento provido pelo rigoroso inverno da ilha incentivou o estudo das artes para se entreterem e assim como o battoujutsu, as artes foram refinadas por séculos até que adquiriram maestria e estilo próprio. O clã é habilidoso com mahou e a afinidade não fica apenas em seus onmyoujis, as shintaikens preferidas por eles são do tipo mahou também.
Hakuchou-no-han, a província dos cisnes. O han dos Hakuchou fica no centro da região oeste.
Aparência. O sangue yukijin se faz presente na aparência dos Hakuchou, eles possuem a pele bastante branca e os cabelos pretos.
Comportamento. São pessoas fortes e resistentes, além de aplicados em suas atividades, eles são meticulosos quando planejam e sempre mantêm sua opinião. São pessoas inteligentes, trabalhadoras, modestas, diligentes, leais, filosóficas, pacientes, bondosas e moralmente corretas. Contudo, são hipócritas, egoístas, vaidosos, críticos do trabalho alheio, tacanhos e mesquinhos. Pessoas tranquilas, introspectivas, reflexivas, gostam de atividades individuais e no seu próprio tempo. Apreciam atividades relaxantes e de autoconhecimento. São pessoas acomodadas, gostam de sua zona de conforto, preguiçosas com falta de vontade e não gostam de mudanças. São pessoas conservadoras, receptivas, cooperativas, intuitivas e reativas.
Hotei-no-ujigami. O ancestral dos Hakuchou é Hotei, representado por um homem gordo, magnânimo e generoso, sempre sorrindo e de bom humor. Ele traz saúde e felicidade para os que veneram, sempre está satisfeito com o que tem.
Kuge. Hakuchou preferem o diálogo para resolver seus conflitos, a política é sempre a primeira opção, eles costumam até a ceder espaço ou recursos para evitar brigas, claro que há um limite, um Hakuchou nunca subtrairá algo que fará falta ao seu povo ou que prejudique a administração de sua província.
Musha. Os guerreiros do clã estão em menor número quando comparados aos kuges e aos onmyoujis, mas eles não devem ser subestimados. Os mushas contam com escolas de battoujutsu do Hakuchou Ryuu e seus combates tendem a acabar com um golpe.
Onmyouji. Os magos do clã são especialistas no Kazedo, o caminho do ar. A força militar do clã é constituída por magos, todos sabem que enfrentar os Hakuchou envolve grandes perdas, seus magos são muito habilidosos e estudiosos dedicados, conhecedores de magias antigas e desenvolvedores de magias inovadoras. As escolas de magias do Kazedo aceitam alunos de todo o império, até alguns estrangeiros, uma política que busca aumentar o arsenal de seus magos com todo o conhecimento possível.
A política é a principal função dos Hakuchou e os kuges da família principal são o ápice das escolas e diplomacia do clã.
Ushi-shi, o clã do boi. Os Ushi são pessoas simples, que acreditam nas histórias que contamos por meio da arte, de todos os clãs eles são os que mais gostamos devido a sua inocência e simplicidade. É uma pena que eles vivam no norte, cercados pelos brutos dos Genbu, pelos silenciosos Inoshishi e os estranhos Nezumi, talvez haja uma forma de trazê-los para o oeste.
Koi-shi, o clã da carpa. Daqueles que fazem contato com os estrangeiros, os Koi são os melhores. Eles aprendem com os de fora e transformam em algo nosso, algo akijin, são progressistas e entusiastas das coisas gaijin, mas são akijins com todo o orgulho que os Usagi não possuem, mesmo que ambos vivam sob o mesmo senhor.
Hebi-shi, o clã da serpente. Os Hebi podem ser pessoas mal-intencionadas, mas aceitam que arte e beleza são importantes para a vida, claro que sabemos que eles a usam como ferramentas, não somos tolos, mas, pelo menos, eles se dignam a respeitar e contemplar as coisas que só os akijins podem fazer.
Inu-shi, o clã do cão. Os Inu são brutos ignorantes que só sabem balançar suas espadas e falar palavrões, nós mandamos parte de nossas colheitas para eles, enviamos soldados, ajudamos como podemos na guerra contra Maou, mas eles sempre querem mais, criticam tudo o que não é relacionado com a guerra, desprezam tudo o que faz de nós humanos. Eles agem como cães mordendo a mão de quem os alimenta e lambem suas próprias feridas.
Usagi-shi, o clã da lebre. Os Usagi são estrangeiros que acreditam que são artistas como nós, eles são antigos nobres de um reino que não existe mais, mesmo assim, eles visitam as mesmas cortes que nós, akijins de verdade, seus mushas portam nossas espadas, mas sua cultura é diferente da nossa. Deveríamos enviá-los de volta para casa com um pedido de desculpas ao general de Goryoshima por escondermos estes traidores em nosso meio.