Nezumi-no-han, a província dos ratos
Geografia
Koishigawa, o rio dos seixos. O rio não é muito fundo, tem cerca de 5 metros de profundidade, e nem muito largo, com 18 metros de largura em média. Suas margens estão repletas de seixos, pedras polidas pela força das águas.
Saisekihodou, as estradas de gravilhas. As estradas mantidas pelos Nezumi são conhecidas como saisekihodou (estradas de gravilhas), como as praias e leitos de rios são ricos nestas pedras, os Nezumi as usam para pavimentar suas estradas. A estrada liga as capitais de Nezumi-no-han, Ushi-no-han e Inoshishi-no-han.
Shirogahara-no-kita. Localização: centro-sul. A cidade de Sumachi e a Estrada da Cobra Branca delimitam a Planície Branca na Província do Rato.
Sumachi-chihou, a região do ninho (centro)
Sumachi-toshi, a cidade do ninho dos ratos. O lar ancestral do clã Nezumi, onde seus ancestrais tiveram sua origem e seus descendentes vivem até os dias de hoje. A cidade é um centro econômico onde o comércio flui e mercadorias de todo o império podem ser encontradas, a cidade é também um centro administrativo de Genbu-no-kuni e um polo auxiliar de administração do império, tudo isso devido as habilidades de gestão do clã Nezumi.
Seibubeizan, o monte da parede ocidental. A montanha onde Genbu-jinguu está localizado, o santuário é dedicado a Genbu, o guardião do norte. É uma montanha muito importante para o clã Genbu, ela fica ao leste de Sumachi-toshi. Os casamentos celebrados no santuário gozam da fama se conceberem filhos educados e inteligentes.
Kurohama-chihou, a região das praias negras (norte)
Kaninuma, o pântano dos caranguejos. Entre as praias e as planícies da Província do Rato fica o mangue. Dezenas de tipos de crustáceos são encontrados em suas águas salobras entre as raízes das árvores. Dezenas de vilas vivem da coleta destes animais.
Kurohama, as praias negras. Localizadas no norte, as praias do norte são feitas de areias pretas como pedras de ônix e águas cristalinas, mas revoltosas, com ondas que chegam aos 20 metros de altura. Centenas de vilas costeiras usam o mar como fonte de renda e sobrevivência com pescadores tomando das águas o alimento para si e sua família. A capital do norte, Kuromigiwa-shuto, é uma das comunidades que se desenvolveram nas praias, a capital pode ser vista ao largo com seus telhados pretos reluzindo ao sol.
Kurogame-chihou, a região da tartaruga negra (nordeste)
Kuromigiwa-shuto, a Capital Praia Negra. A capital do norte é uma cidade portuária localizada no centro do litoral. A economia local é voltada para o oceano, com pesca e coleta de pérolas pelos plebeus.
Seibubeizan-chihou, a região do monte Seibubei (Leste)
Raishin-chihou, a região do deus do trovão (oeste)
Arashimori, a floresta da tempestade. A Floresta da Tempestade é a reserva mais importante de madeira da Província dos Ratos. Ela fica entre Kuromigiwa, Sumachi e Inazuma-jinguu. É lar de muitos youkais.
Inazumazan, a montanha do trovão. A montanha mais alta da província fica dentro da Floresta da Tempestade. A família de sacerdotes de Inazuma-jinguu, Inazuma, adotou o nome de família em homenagem a esta montanha.
Economia
Produção
Caranguejos. O Kaninuma, pântano dos caranguejos, é a principal fonte deste animal para consumo interno e exportação.
Madeira. A Floresta da Tempestade é a principal fonte de madeira para a província, Kuromori é a segunda.
Pescado. As praias do norte são usadas para a pesca de peixes e frutos do mar.
Sal. A água do mar é usada para obtenção de sal, material importe para a conserva de alimentos em um mundo sem geladeiras.
Exportação
Os caranguejos e a madeira são exportadas principalmente para Saru-no-han. O pescado é bastante consumido em Hakuchou-no-han, junto do sal. O sal é exportado para Shishi-no-han.
Sal. Shishi, Saru e Hakuchou.
Importação
História
A porção central de Genbu-no-kuni pertence aos Nezumi, esta província já foi governada pelos Genbu, mas hoje está sob a proteção dos Nezumi.
Sociedade
As pessoas comuns de Nezumi-no-han possuem um elo muito forte com seus senhores, o respeito que os Nezumi prestam aos camponeses vem de seu tempo como jizamurais. Eles sabem que sem as pessoas trabalhando nos campos a comida seria escassa e a madeira das casas não seria de fácil aquisição. As pessoas entendem o seu lugar no mundo e seguem os passos dos Nezumi, elas não se deixam levar pelas tradições, possuem a mente aberta para os ventos da novidade e tentam acompanhar o ritmo de seus senhores.
A sociedade é bastante progressista, mesmo os mais simples tendem a mudar de comportamento e modo de pensar quando uma novidade surge, eles não ficam presos ao passado, mas abraçam as mudanças. Ser uma sociedade progressista não prende as pessoas a crendices e torna difícil a convivência entre as pessoas, elas não se enxergam como parte de um grupo e o individualismo é bastante acentuado em Nezumi-no-han.
A província é a que apresenta o menor número de pessoas religiosas, a maioria prefere não visitar templos e santuários, exceto durante os períodos de festas e mesmo assim, elas vão mais para socializar do que para agradecer os kamis. O respeito pelos hahuris é mais uma forma de educação das pessoas do que o respeito que se espera para as pessoas santas.
Organizações